Não há nada mais eletrizante do que aquela sensação de revirar a barriga que você sente quando é instantaneamente atraído por alguém. Seja como você de repente chama a atenção ou a maneira sem esforço que ele faz você rir, aquela sensação de “borboletas no estômago” é emocionante.

A menos, é claro, que você esteja em um relacionamento – e a pessoa que faz você se sentir assim definitivamente não é seu parceiro. Então esse sentimento pode ser absolutamente aterrorizante.

Aqui está a coisa: sentir borboletas no estômago quando você gosta de alguém é totalmente normal.

De fato, em uma pesquisa com mais de 1.300 pessoas que realizamos com a Ashley Madison , descobrimos que 62% das pessoas em relacionamentos ficam com fortes frios no estômago ou ficam animadas com a ideia de flertar com outra pessoa pelo menos uma vez por ano. E se você não faz parte dos 62%, bem... há uma boa chance de seu parceiro ser.

Além do mais, 19% das pessoas têm essa sensação de vibração toda semana.

Embora isso possa parecer precário, com base em alguns dados surpreendentes da biologia e da neurociência, não é nada surpreendente.

Por que você sente borboletas no estômago quando pensa em alguém?

Cientificamente, o que você sente fisicamente quando alguém faz seu coração pular uma batida é a resposta de luta ou fuga do seu corpo .

Esta é uma resposta evolutiva que o corpo humano desenvolveu ao longo do tempo que o prepara para lutar ou correr diante de uma ameaça. Seu sistema nervoso simpático começa a trabalhar liberando adrenalina e cortisol, aumentando sua frequência cardíaca, acelerando sua respiração e talvez até fazendo você suar.

De acordo com Greatist, “os músculos lisos do estômago também são extra-sensíveis durante a resposta de luta ou fuga” à medida que seu corpo começa a reduzir o fluxo sanguíneo para o sistema digestivo, e é por isso que seu estômago começa a surtar, causando aquela infame sensação de borboleta no estômago. seu estômago.

Claro, ser atraído por alguém não é exatamente uma ameaça à vida, então toda a resposta de luta ou fuga pode parecer que seu corpo está fazendo demais. Mas isso não significa que se apaixonar por alguém não seja estressante (especialmente quando você já está com outra pessoa)!

Por mais culpado que você possa se sentir ao pensar em ficar excitado por alguém que não seja seu parceiro, prometemos que você não está sozinho nessa experiência.

Se você é uma das 62% das pessoas que ficam animadas com a ideia de flertar com alguém que não seja seu parceiro, não gaste muito tempo se sentindo culpado por isso. A pesquisa mostrou que as mulheres são realmente “programadas geneticamente” para ter casos – e você não pode discutir com a evolução!

De acordo com pesquisadores da Universidade do Texas, os casos serviam como um tipo de “seguro de companheiro” para nossos ancestrais. “Um companheiro regular pode trapacear, desertar, morrer ou diminuir o valor do companheiro. Mulheres ancestrais sem um companheiro de apoio teriam sofrido um lapso de proteção e recursos", explicou o Dr. David Buss, autor sênior da pesquisa.

Basicamente, nossos ancestrais manteriam as pessoas em segundo plano apenas no caso de algo acontecer com seu cônjuge principal. Isso não quer dizer que eles não amavam seu companheiro, mas sim que iriam perseguir e se tornar disponíveis para os outros apenas no caso. O que significa que aqueles que se agitam em seu estômago são como um processo evolutivo remanescente, sinalizando que a pessoa que faz você se sentir assim seria potencialmente um bom companheiro de reserva.

A verdade é que as pessoas que buscam casos amorosos provavelmente ainda amam seus parceiros .

Ou seja, as borboletas no estômago que você sente por alguém que não seja seu parceiro não são necessariamente um sinal de que seu relacionamento está em perigo, mas sim um impulso biológico transmitido de nossos ancestrais.

Deixando a biologia de lado, o ato (ou mesmo apenas o pensamento de) flertar com alguém novo é excitante puramente pelo fato de fazer você se sentir bem consigo mesmo. Não há como negar que gostamos de coisas que nos fazem sentir bem, e receber atenção positiva de alguém de quem gostamos é ótimo.

Em relacionamentos de longo prazo, à medida que você se torna mais confortável com seu parceiro e passa para a fase de apego profundo.

Você provavelmente não sente aquelas reações químicas de formigamento dos picos de dopamina e serotonina do jeito que você sentiu nos estágios iniciais de seu relacionamento. Muitas vezes, esse conforto que você sente dá lugar à complacência e seu relacionamento começa a parecer chato, solitário ou até doloroso.

Isso não significa necessariamente que vocês não se amam e se importam, mas muitas vezes podem não se sentir valorizados ou priorizados como costumavam.

Isso é duplamente prejudicial porque não apenas a complacência ameaça a viabilidade de seu relacionamento, mas muitas vezes corrói seu bem-estar e auto-estima. Não se sentir valorizado em seu relacionamento é uma das principais causas de separações e divórcios."